segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Para os gastrosexuais


Essa eu ôvo


Versão do sucesso do Dire Straits na voz sensível do escocês Alex Cornish.

Me and Mrs. Cadillac

Segue em primeira mão as minhas fotos no camarim da estrela do aniversário de 1 ano da festa ESPATTYFARIA, com quem fui muitíssimo bem acompanhada do querido amigo Roberto Pestana. Gente jovem e bonita lotou o Typographya, mostrando a competência da divulgação midiática dos organizadores, Keka Ritchie e André Mans.


A Rita Cadillac tem o olhar triste de quem já tomou muita porrada na vida. Muito humilde, foi ovacionada pela platéia delirante e fez um show que considerei gracinha e ingênuo, se comparado ao funk pesado e escatológico da Vanessa Popozuda. Rita encantou a jovem platéia com canções de Rita Lee, como Banho de Espuma, e permitiu que alguns fãs subissem ao palco para um beijinho em seu mitológico bumbum.

Gentilmente recebeu os convidados no minúsculo camarim do Typographia,  e posou com elegância e muita paciência para todas as fotos, uma lady ! Apesar dos seus declarados 58 anos de idade, é um mulherão, uma musa para a comunidade GLS, que a recebeu com o carinho que ela merece.

É claro que eu não ia perder a oportunidade de fazer também uma fotinha com os gogoboys da festa, olhem esses abdomens, pelamor !

Beijoka da Dona Maysa

domingo, 26 de agosto de 2012

Puta sacada

Muito legal essa chamada da AlmapBBDO para as Lojas Marisa !




Boteco Filosófico


On Children
 Kahlil Gibran
Your children are not your children.
They are the sons and daughters of Life's longing for itself.
They come through you but not from you,
And though they are with you yet they belong not to you.

You may give them your love but not your thoughts,
For they have their own thoughts.
You may house their bodies but not their souls,
For their souls dwell in the house of tomorrow,
which you cannot visit, not even in your dreams.
You may strive to be like them,
but seek not to make them like you.
For life goes not backward nor tarries with yesterday.

You are the bows from which your children
as living arrows are sent forth.
The archer sees the mark upon the path of the infinite,
and He bends you with His might
that His arrows may go swift and far.
Let your bending in the archer's hand be for gladness;
For even as He loves the arrow that flies,
so He loves also the bow that is stable.
Marianna, Kahlil's Sister
Marianna, Kahlil's Sister. Painting by Kahlil Gibran

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Boteco Filosófico

‎"O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão 

sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre 

mudando. Afinam e desafinam. Verdade maior.”

(João Guimarães Rosa)



domingo, 12 de agosto de 2012

Curiosidades curiosas

Realizada de uma altitude superior a 180 m, a série Aerial Nude, do fotógrafo neo-zelandês John Crawford, registrou homens e mulheres nus, deitados, com o dorso para cima, em lugares tão improváveis como uma ferrovia ou a carreta de um caminhão. Os cenários também podem ser uma fazenda (seja no meio de uma plantação ou de uma pastagem) ou, ainda, na cidade, em locais tão rotineiros como o estacionamento de um supermercado ou aeroporto.
Clica AQUI para ver a série completa


Tapa na cara




“É preciso estar constantemente embriagado. Eis aí tudo: é a única questão. Para não sentirdes o horrível fardo do Tempo que rompe os vossos ombros e vos inclina para o chão, é preciso embriagar-vos sem trégua. Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira. Apenas embriagai-vos. E se, alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre a grama verde de um precipício, na solidão morna do vosso quarto, vós acordardes, a embriaguez já diminuída ou desaparecida, perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que foge, a tudo que geme, a tudo que anda, a tudo que canta, a tudo que fala, perguntai que horas são; e o vento, a onda, a estrela, o pássaro, o relógio, responder-vos-ão: ‘É hora de embriagar-vos! Para não serdes os escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos: embriagai-vos sem cessar! De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa maneira’.” (do poeta Charles Baudelaire)

Essa eu ôvo


Para os gastrosexuais

Breakfast is the most important meal of the day !


O amor é lindo !


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Para os gastrosexuais


O amor é lindo


VOLVER A LOS 17, por Madô Martins

O ipê da calçada em frente já floriu, enfeitando a quadra como faz todos os anos. Reparei por acaso uma outra noite, quando a luz do poste iluminava sua copa repleta de flores delicadas, e o achei mais rosado desta vez. Na manhã seguinte, fui conferir a impressão e, de fato, o ipê, que não é uma árvore jovem e sempre exibiu pétalas quase brancas, este ano ganhara mais cor.
     
Como acho mensagens em tudo, comecei a pensar nas pessoas que têm a sorte de voltar a amar e ser amadas na maturidade. Florescem, como aquele ipê que conheço há quase seis anos, passando a viver a vida com mais intensidade. E se dão a oportunidade de encontrar surpresas pela frente, quando já não acreditavam se surpreender com coisa alguma.
     
Voltam a ter 17 anos. Têm taquicardia, sem se preocupar com a pressão ou o trigliceres. Esquecem compromissos, distraem-se durante a leitura, perdem as chaves, mas nada disso tem a ver com o ameaçador Alzheimer. As mãos tremem, e não é Parkinson. A vista fica turva, e não é catarata. Sorriem por nada, tornam-se condescendentes, superam obstáculos com mais facilidade, começam a reparar nos sutis sinais que o amor lhes mostra a toda hora: pessoas que se reencontram e se abraçam longamente, demonstrando saudade; um casal idoso que passeia de mãos dadas; dois gatos que brincam na rua deserta antes do namoro...
     
Aí, novamente como o ipê, sentem-se olhados pelos demais, porque emitem aquela luz própria dos apaixonados. Ouvem elogios – “você está tão bonita(o)”, “você está tão bem” – e só se sentem completos ao lado do(a) amado(a). Vão se aprumando, elas cuidando da aparência e resgatando o esquecido encanto feminino; eles, de se vestir melhor, ligar o som do carro porque elas gostam, ouvir suas histórias intermináveis, escolher o melhor programa. E ambos ainda precisam reformular a agenda, porque as prioridades mudaram por inteiro e é urgente arranjar tempo só para os dois.
    
Como aos 17, perdem o sono, o apetite, voltam a fazer planos e a trocar olhares, às vezes de mormaço, quando o desejo se instala, outras de ternura e cumplicidade que enchem a alma de sol. E já que falamos em desejo, ele existe sim, apesar das dúvidas que a idade traz. A pele, a qualquer tempo, continua sendo um órgão sensível e sabe reconhecer afinidades. Numa carícia mais intensa podem aparecer cãibras, mas logo passam e são esquecidas. Pudores há sempre, sejam pelo físico que já não é o mesmo, pelo eterno duelo entre desempenho e emoção, pelos laços afetivos externos, os filhos, os netos, os ex, os falecidos, os parentes mais próximos... Após tantas décadas de vida, são muitos os fios que os enredam. Sem falar dos amigos.
     
Ah, os amigos! Que os conhecem tão bem que, só com uma rápida olhada, sabem o que está acontecendo. Uns se ressentem, sentindo preterida a amizade, até então único bem partilhado. Outros festejam, torcendo pela sorte do novo casal, associando-se de pronto ao clube da felicidade. Estes, sem sombra de dúvida, compreendem o que é volver a los 17 después de vivir um siglo.
     
Porque, ao lado da paixão igual à dos 17, os amantes maduros têm como adicional o amor ponderado, em que um aceita o outro como é e só quer o seu bem; um amor cuidadoso, que procura tratar com zelo as feridas que o outro traz do passado e não causar nenhum novo ferimento; um amor baseado na sinceridade e no carinho, empenhado em acertar e durar. 

(texto da escritora Madô Martins mado.escritora@gmail.com, publicado em A Tribuna de 29/07/12)


    

sábado, 4 de agosto de 2012

Antes charge do que nunca


Ovulei e gozei !

Citando um verso da canção "Vai passar", de Chico Buarque e Francis Hime, o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, pede a condenação dos réus do Mensalão.


Dormia a nossa pátria-mãe tão distraída
sem perceber que era subtraída
em tenebrosas transações

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