domingo, 29 de julho de 2012

Cultura Inútil


O vocábulo "maestro" vem do latim "magister" e este, por sua vez, do adjetivo "magis" que significa "mais" ou "mais que".
 
Na antiga Roma o "magister" era o que estava acima dos restantes, pelos seus conhecimentos e habilitações: um "Magister equitum" era um Chefe de cavalaria, e um "Magister Militum" era um Chefe Militar.
 
Já o vocábulo "ministro" vem do latim "minister" e este, por sua vez, do adjetivo "minus" que significa "menos" ou "menos que". Na antiga Roma o "minister" era o servente ou o subordinado que apenas tinha habilidades ou era jeitoso.
 
Como se vê, o latim explica a razão porque qualquer imbecil pode ser ministro, mas não maestro...

(dica do Trevis, por email)

Puta sacada

Muito lindo o comercial do Fiat 500, "Immigrants", com imagens belíssimas da Itália. Assiste em HD com tela cheia.


Tira 7 minutos de férias

A participação da Rainha Elizabeth II na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres foi sensacional !


BBC vídeo on Vimeo

sábado, 28 de julho de 2012

O amor é lindo


Clip de Pra Sonhar, canção de Marcelo Jeneci, interpretada pelo próprio Jeneci e por Laura Lavieri. O vídeo foi realizado com cenas de casamentos reais. (vi no blog do Armando Antenore).


quinta-feira, 26 de julho de 2012

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Curiosidades Curiosas

Exceto Bruce Lee, não reconheci nenhum rosto oriental desta tela aqui AQUI.
Foi quando eu descobri o Cui Jian, a maior expressão do rock chinês nos anos 80. Adorei esta canção, escuta só:


quarta-feira, 18 de julho de 2012

O amor é lindo

"Diga adeus de verdade. Ou aceite o adeus que lhe deram. 


Pontos finais podem ser o começo de alguma coisa nova. 


Adiamentos e meias verdades não levam a lugar nenhum, e nos envenenam."


(Ivan Martins)



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Puta sacada



Campanha legal da francesa Publicis Conseil para o smartphone Orange.
Seu smartphone na velocidade da sua vida ! Ou vice-versa....


(vi no CTRL+PELS)

domingo, 8 de julho de 2012

Essa eu ôvo


É nóis, Tylenóis !


O amor é lindo



Proximidade é coisa que se aprende. Demora algum tempo para que a gente relaxe na presença do outro e extraia desse contato o prazer e a paz profundos que a intimidade física proporciona. Quando isso acontece, a gente descobre, invariavelmente, que está dormindo de conchinha.
Não sei o que existe nessa posição que a torna tão universalmente afetuosa. Pense nos filmes que você viu ou nos romances que você leu: quando o narrador da história quer sugerir que o casal está muito próximo ou apaixonado, faz com que ele a abrace pelas costas e os dois adormeçam “como duas colheres”, que é o jeito como os americanos descrevem essa posição. Talvez exista a mesma expressão em japonês, mongol ou na cultura tuaregue, do norte da África. Eu não me espantaria. Sendo o corpo humano igual no mundo inteiro, é provável que diferentes culturas usem as mesmas formas corporais para demonstrar carinho e dividir conforto.
No livro Tristes trópicos, do antropólogo francês Claude Levis-Strauss, já morto, há um momento em que ele descreve como os índios nômades nambikwara, do norte do Mato Grosso, (cuja cultura material era tão pobre que nem redes ou cabanas eles tinham), dormiam aglomerados em volta da fogueira, nus sobre o chão nu, os casais abraçados em conchinhas para se esquentar e proteger. Talvez venha daí, do tempo que éramos tão selvagens e tão pobres que só tínhamos o nosso próprio corpo, e o corpo dos outros como nós, nossa disposição ancestral de abraçar pelas costas e encaixar o rosto nos cabelos da mulher querida – para esquentar e proteger.
Apesar do progresso e da nossa imensa prosperidade material, acho que às vezes ainda nos sentimos como índios nambikwara. Ainda despertamos assustados, no meio da noite, assaltados por medos e inquietações tão humanas, tão profundas, que nem sabemos de onde eles vêm. Nesses momentos de vulnerabilidade, quando nos sentimos minúsculos e irremediavelmente solitários, abraçamos o corpo da parceira ou do parceiro como se ele fosse um refúgio, talvez o último, da nossa integridade ameaçada. 
Mas isso, como eu disse no início, leva tempo. Mesmo o instinto que parece se esconder atrás do abraço de conchinha precisa ser aprendido. Lembro de um tempo, quando eu era garoto, que a proximidade de outra pessoa na hora do sono não era assim tão confortável. Aplacado o desejo, eu procurava distância e liberdade de movimentos. Só aos poucos fui percebendo que havia naquele jeito de ficar um aconchego e uma calma que eu não conhecia. Como tantos dos gestos que compõem o nosso repertório afetivo, o abraço cheio de sono e de confiança teve de ser aprendido. 

No interior das relações ocorre o mesmo processo de experimentação e aprendizado. Para muitos, essa coisa de abraçar não funciona logo de cara. É preciso tempo e proximidade para que o gesto se torne natural. Há uma parceria silenciosa nos nossos enlaces que precisa ser construída. É inútil apressá-la e talvez haja relações em que elas nunca se manifestem. Talvez por causa do temperamento dos envolvidos. Talvez pelo caráter mesmo do que existe entre eles.
Sei que algumas pessoas recusam até de forma inconsciente esse tipo de contato afetuoso. Elas o associam a acomodação. Escolhem manter a relação no que eu chamo de estágio do beijo, quando a fome e a curiosidade pelo outro ainda não foi saciada e parece que nunca será. Nesse momento sublime dos agarros, o acesso ao corpo do outro é 100% erótico. Apenas mãos, saliva, palavras. Tem gente que se embriaga disso e não quer sair. Evita o passo seguinte, em que o barato físico pelo outro dá lugar a outro tipo de coisa, mais suave e mais silenciosa – e os beijos famintos são substituídos, sem que se perceba, pelos abraços de conchinha. Não sei se alguém já fez um estudo científico sobre isso, mas parece que a convivência simultânea entre beijos famintos e abraços de conchinha é impossível no longo prazo. Vocês me digam.  
Da minha parte, sinto que há opções a fazer e que a gente as faz todos os dias, em favor do abraço de conchinha. Passada a turbulenta adolescência, tendemos a construir relações estáveis. Nelas, os abraços cheios de sono e intimidade são mais frequentes que os beijos apaixonados. Há uma troca que parece refletir as nossas necessidades profundas. Deixamos de lado a paixão incandescente pelo afeto profundo. Trocamos tesão por amor. Claro, essa não é uma solução inteiramente satisfatória. Nem definitiva. Mas parece ser aquela que de forma mais frequente atende a nossa insondável, dolorosa e contraditória humanidade – a mesma que nos acorda no meio da noite, inquietos, e nos faz procurar, no escuro, o calor e o conforto do corpo do outro.   
(Dormir de conchinha, por Ivan Martins, na revista ÉPOCA )

Tira 10 minutos... de férias !

Uma das coisas mais emocionantes que eu já fiz foi voar de balão, tendo a Capadoccia como cenário !

http://www.kapadokyaballoons.com/


sábado, 7 de julho de 2012

Papo cabeça

Não é irônico? Ao mesmo tempo que a esperança parece ser o nosso motor, aquilo que nos impulsiona, ela nos engana, nos decepciona, destrói nossos relacionamentos e nos faz cometer atos que algum tempo depois não nos orgulham muito. Será que a esperança não é uma grande armadilha? Neste VÍDEO Lama Tsering fala sobre esperança e o medo.


A única coisa que nos machuca
“A esperança é uma alegria inconstante, nascida da ideia de uma coisa futura ou passada, de cujo desenlace duvidamos em certa medida. O medo é uma tristeza inconstante, nascida da ideia de uma coisa futura ou passada, de cujo desenlace duvidamos em certa medida. Segue dessas definições que não há esperança sem medo, nem medo sem esperança. [...] Quem está suspenso na esperança e duvida do desenlace teme enquanto espera, e quem está suspenso no medo e duvida do que possa acontecer espera enquanto teme." (Espinosa | Ética)

A esperança é a nossa própria incapacidade de confiar, de deixar acontecer, de perceber a riqueza do momento – ou de alguém – exatamente como ele é, sem ter a pretensão de melhorá-lo.
Quando sentamos em silêncio, ou deitamos apenas com a intenção de soltar, relaxar, talvez haja um ponto no qual nós ficamos com medo de passar. Confiamos até algum momento, mas quando relaxamos, pode ser que surja um medo de passar dali, de pagar para ver, de deixar acontecer. Então, nos movemos. Não sabemos abandonar o controle. Ao mesmo tempo, se percebemos que um movimento pode não ser suficiente para garantir o que esperamos, tememos.
Por isso, dizer que a esperança traz consigo o medo não é expressar exatamente o que ocorre. Não é como se ela fosse algo distinto do medo, num nível em que, com o esforço e consumo de energia correto você possa extrair apenas o que há de prazeroso ali. Não, o medo e a esperança são inseparáveis. Onde houver um, haverá o outro.

O Reich de Hitler, loucura coletiva e cegueira

“Aquilo parece que tem lógica, parece que funciona, mobiliza coletivamente e parece natural. Parece normal, parece direito, mesmo que a gente tenha perseguições das pessoas num período de guerra, é muito espantoso. O Reich do Hitler era para mil anos. Aquilo não durou dez anos, mas a loucura se estabelece como se fosse absoluta, como se aquilo fosse sólido.
As loucuras coletivas se estabelecem deste modo. Aquele discurso funciona para todos, aí quando termina, aquilo se rompe, dá um estrondo e a pessoa fica sem saber qual o seu referencial. Ela não está mais jogando aquele jogo, mas não sabe que jogo vai jogar.
Nós temos as loucuras individuais e as loucuras coletivas. Elas são baseadas nessa característica: quando a gente vê as pessoas desrespeitando os outros, passando por cima dos outros, isso já é o sinal da loucura. A pessoa se fixa em alguma coisa, ela já não vê o outro, só vê o outro como alguma coisa dentro da sua própria vida. Este é um sintoma.”
–Lama Padma Samten
A esperança pode nos levar a construir contextos onde o outro se torna uma mera ferramenta para os nossos desejos, a acreditar que alguém está fazendo algo contra nós, quando na verdade está apenas usufruindo de sua liberdade natural.
Num primeiro encontro, quando sabemos que pode surgir um relacionamento mais profundo, é ela que nos faz deixar de falar com o coração para passar a interpretar papéis, tentando criar impressões ou evitarmos perder o que queremos.
Se seguirmos o roteiro da esperança, podemos sentir carência, podemos entrar em infernos, nos enfurecermos por não termos o que desejamos ou, talvez, nos tornemos invejosos. Tudo fruto de uma cegueira momentânea. Focamos algo e esquecemos de todo o resto.
Quanto mais esperançosos estivermos, quanto mais expectativas somarmos a qualquer ação, maiores as chances de agirmos negativamente, autocentrados, e simplesmente deixarmos de notar o que está acontecendo ao nosso redor. Isso pode nos levar a criar contextos favoráveis que não passam de alucinações, nos posicionarmos como vítimas, nos culparmos ou, em situações mais extremas, atropelar o outro, sermos agressivos, causarmos danos.
Sofremos na exata medida em que esperamos que as coisas sejam de um jeito e não de outro.

Somos equilibristas

“Deixar o meu trabalho e começar minha carreira como escritor foi um tremendo risco. Aquilo foi como um salto do precipício, um tiro no escuro.
Mas qualquer coisa que tem valor nas nossas vidas – seja uma carreira, uma obra de arte, uma relação – começará sempre como num salto desses. E para estar capacitado a dá-lo, você tem que deixar de lado o medo de cair e o desejo de obter êxito. Tem que fazer essas coisas completamente puras, sem medo, sem desejo.
Por que as coisas que fazemos sem luxúria ou ambições são as mais puras ações que podemos fazer.”
Sempre que esperamos algo, começamos a agir com base em um script, um roteiro, que nos aprisiona. Ele começa a ditar o rumo das nossas ações, baseado num parâmetro que, naquele momento, parece ser a coisa mais óbvia a se fazer: eu preciso conseguir o que desejo.
Por causa da esperança de que as coisas sejam de um jeito e não de outro, começamos a sustentar experiências, como garçons apressados no meio de um restaurante lotado.
O fato de tentarmos equilibrar esses pratos limita nossos movimentos. Se alguém nos chamar e nos distrairmos por um segundo, teremos apenas os cacos para varrer. Esquecemos que toda essa tensão pode ser facilmente aliviada se equilibrarmos menos coisas em cima das nossas bandejas. Só assim poderemos ter um pouco mais de liberdade para nos movimentarmos com menos medo de estragar tudo.
Se não há nada a ser sustentado, não há por que termos medo de pisar em falso e deixar tudo simplesmente cair.

Quais identidades estamos sustentando?

“A pergunta para nós mesmos, quando estamos em crise, isso quando no meio de uma crise a gente consegue pensar, seria: ‘Qual o bambu que nós estamos sustentando?’ Nós temos vários bambus. Vocês vão ver que estão as identidades ali. O que nós estamos sustentando?
Se vocês não conseguem pensar o que nós estamos sustentando, pensem: ‘O que seria muito ruim se viesse a acontecer?’ É a queda do bambu. Quando nós estamos na região dos infernos podemos pensar: ‘O medo vem daonde?’ O que produz medo em mim?’”
É possível falar de medo citando nossos planos e esperanças, assim como podemos saber o que esperamos apenas listando nossos medos. Da mesma forma, podemos olhar para o presente e pensar o que nos traria sofrimento se acontecesse. Se olharmos dessa forma, vamos perceber que esses são os processos que estamos suando para sustentar.
No meu caso, estes são apenas alguns dos meus muitos medos-esperanças:
  • Eu espero ter filhos um dia, com todo o circo de comercial de margarina. Incluindo no pacote uma esposa, um cachorro e vizinhos que tolerem meus churrascos de domingo.
  • Espero conseguir tocar e viajar com a minha banda por uns dois ou três anos (sim, com esse tempo estipulado e tudo).
  • Espero me formar designer, por puro medo de que dê tudo errado e eu não tenha para onde correr.
  • Cago de medo de ficar cego ou sem habilidades manuais.
  • Tenho muito medo do dia em que a minha mãe e o meu irmão morrerem, a ponto de desejar morrer primeiro.
  • Tenho medo de ficar desempregado, perder tudo, me atolar em dívidas e acabar virando mendigo.
As respostas que surgem dessa pergunta escancaram nossas fragilidades, a causa de toda inquietude, insatisfação, conflito, sofrimento.
(texto de Luciano Ribeiro, no Papo de Homem )

segunda-feira, 2 de julho de 2012

O amor é lindo

“Aos 22 anos, viajando pela Europa de carona, fisguei um francês indo para Provença. No carro, ele não falou quase nada por muito tempo, até que apontou para uma mulher num veículo que passou e disse: ‘É minha esposa. Ela vai para Marselha’. Perguntei por que eles estavam indo separadamente a destinos diferentes e ele se abriu. Alguns meses antes, sua mulher tinha conhecido um homem de Marselha. Ela queria vê-lo para dar uma chance a algo que talvez fosse amor. Ele pediu para que ela adiasse o encontro e desse uma segunda chance ao casamento deles. Depois de muito hesitar, ela concordou. Por um mês, passaram fins de semana preparando seus pratos favoritos, fazendo amor, revendo a relação. Mas aquilo que não existia mais nela, não voltou. Terminado o mês, ela ainda queria ver o homem de Marselha. Em vez de tentar dissuadi-la novamente, ele se resignou. No dia em que ela foi embora, ele foi visitar um amigo na Provença. ‘Nesse último mês nós dois estávamos infelizes’, falou. ‘Agora pelo menos ela está feliz.’”
Trecho de O desapego do amor, artigo de Michael Kepp  

Puta sacada



Sacada legal da Playboy sulafricana: "incrível como o corte de cabelo das mulheres influenciaram os homens..."