segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Tira 9 minutos de férias

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Boteco Filosófico



Não é que eu tenha medo da morte. Na verdade eu tenho medo do que dizem ser a morte. E com isso eu fico ansioso pelo que está por vir.
Primeiro: dizem que passa um filme do que foi a nossa vida na hora da morte. E aqui começam os meus medos. Assim que se morre já se recebe o ingresso? Ou tem de entrar naquele site horrível que vende ingressos e a gente nunca lembra a senha? E tome perguntas para resgatar a senha para comprar a porra do ingresso: "Qual era o nome do primeiro namorado da sua irmã?". Sei lá, não lembro. Não percebeu que eu morri e quero ver o filminho da minha vida?
Esse tal filme passa em cinema de rua ou de shopping? E se estiver tendo um rolezinho no shopping? Vou perder o filme da minha vida por causa dos rolezeiros? Puta falta de sacanagem. E mais ainda. E se eu morri pelado ou de cueca? Vou ficar assim no cinema com aquele ar-condicionado no talo?
Pois bem. Ainda tem a tal da luz. Todo mundo que morre ou já passou perrengue numa UTI vai em direção à luz, muito brilhante. Eu moro em São Paulo. E se eu morro num dia de chuva? A tal luz vai faltar ou vai estar no amarelo piscante. Aposto. E eu lá no escuro e morto. Que medo de ficar com alguém morto no escuro, mesmo que o presunto seja eu.
E ainda tem aquela de encontrar os parentes que já morreram. Primeiro vem a mãe, que te pega de cueca (ou pelado) chegando lá e te dá um esporro porque você não levou um casaco. Depois vem aquele tio tarado (irmão do seu avô), que quando você tinha apenas 9 aninhos ele perguntava se você já tinha ido na zona. Ele aparece e repete a mesma pergunta da zona, mesmo você já estando com 80 anos (nessa altura ele já deve estar com uns 270).
É. É por essas e por outras que eu não quero morrer. Simples assim.
Não é medo. Eu juro.


(Antonio Carlos Cardoso Salgueiro, via Facebook)

sábado, 18 de janeiro de 2014

É nóis, Tylenóis !

Um homem de 80 anos está sentado num banco de jardim, chorando copiosamente. Um moço, passando pelo local, fica comovido com a cena e senta se ao lado do idoso e puxa assunto:
- O que o aflige, senhor?
- Estou apaixonado por uma moça de 22 anos...
- E o que há de mal nisso? O senhor não é correspondido?
- Claro que sim. Não é o que você está pensando. Moramos juntos, eu e ela, que é lindíssima. Toda manhã, antes de ela ir ao trabalho, nós transamos. Na hora do almoço, ela volta para casa, nós transamos de novo, e ela me prepara um dos meus pratos preferidos. De tarde, se ela tem tempo, ela volta para casa me faz muito carinho para me manter aceso e olha que ela entende do assunto! Finalmente, quando chega a noite, voltamos para o nosso ninho de amor e transamos a noite toda...

- Então eu não entendo. Parece-me que vocês estão vivendo uma relação perfeita. Por que o senhor está chorando?

- Esqueci onde eu moro...

 

Boteco Filosófico


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Prefiro janelas abertas


Boteco Filosófico

"A ansiedade é o grande assassino do amor. Ela provoca a mesma sensação que quando um homem está se afogando e se segura em você. Você quer salvá-lo, mas sabe que ele pode estrangulá-lo com o pânico."  (Anais Nin)


domingo, 5 de janeiro de 2014

Terapia terapêutica



Uma coisa é plano (vide post anterior), outra é desejo, vontade, potência de querer mudar as coisas. Como se fora uma carta de intenções atirada dentro de uma garrafa a Iemanjá, aqui entre o Pina e Brasília Teimosa, dez pedidos para mudar os modos de macho neste 2014 que ainda se arrasta lento e sartriano qual uma ressaca de bebida falsa:

1) Que mesmo em um ano de Copa do Mundo no Brasil –imagina na Copa!- os homens consigam dedicar tanto tempo de devoção às suas mulheres quanto aos seus times do peito. Pedido modesto: basta um empate técnico. Nem estou pedindo que sejam mais das fêmeas do que dos 11 marmanjos que os representam em campo.

2) Que sejamos menos frouxos diante da possibilidade amorosa mais consistente. O primeiro a fugir à luta é mulher do padre.

3) Que os galinhas entendam que só na intimidade mora a grande sacanagem, a grande putaria, o grande erotismo, o mais pornográfico dos encontros.

4) Que a vida, muitas vezes, pode estar mais para Wando do que para Shakespeare. Que nunca devemos cair no conto das discussões complicadas e labirínticas. Como cantava o maior colecionador de calcinhas do mundo:“Uma mulher tem os seus desejos loucos, mas no fundo/ Seu coração só quer as coisas mais simples do mundo”.

5) Que numa mulher não se bate nem com uma flor, como já poetizava a Florbela Espanca. A não ser em uma fêmea declaradamente rodriguiana que te implore, de joelhos, na cama.

6) Que amar é… tentar adivinhar os desejos dela antes que sejam verbalizados em tom de enfado ou queixa. A mulher deixa rastros desses desejos nas entrelinhas da fala, nas pequenas indiretas e ao narrar histórias de outros casais. Se liga, lesado!

7) Que sem imperfeição não há tesão. A idealizada, padronizada e paranoica busca do corpo perfeito, como querem as revistas femininas, brocha ou broxa –os dicionários admitem as duas formas de murchar o orgulho macho. Obrigatório repetir um velho mantra a essa altura: homem que é homem não sabe a diferença entre estria e celulite.

8) Que o sujeito que tem medo do amor não merece sequer o adeus de uma daquelas mãozinhas de plástico que enfeitavam os carros antigamente.

9) Que saibamos que a rotina exagerada irrita as mulheres. Nós amamos quando o garçom do repetidíssimo boteco diz: “O de sempre, doutor?”Ou quando o mesmo garçom já traz a nossa bebida e tira-gosto sem sequer fazer a pergunta. Sem essa de frescuragem gastronômica exagerada, você sabe a roubalheira, o truque, o caô dessa armação brasileira. Tente, porém, camarada, surpreendê-la com programas diferentes, amar é investigar a vida para torná-la menos dolorosa de forma solitária ou a dois.

10) Que entre um homem e uma mulher não existe regra, dica, manual, código do bom-tom ou cartilha, mas há uma coisa imperdoável: o fastio, a falta da fome de viver, velho Bowie, a indiferença silenciosa sem nada nunca ser dito nem perguntado. Tudo, menos corações tomados pelo mofo da covardia de não mudar o estadão das coisas.

P.S. Reinicie tudo lendo ou relendo esse livro ai de cima que ilustra o post. É genial para uma vida, não só para o lindo desentendimento entre homens & mulheres.

(do blog do Xico Sá)

O amor é lindo

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O sexo e o alpinismo

O que o homem precisa entender é que fazer sexo é como fazer alpinismo. E sem essa de que “só o cume interessa”. Preste atenção. Tanto em um, quanto no outro, não dá pra armar a barraca em todo lugar.

Quanto mais fria for a montanha mais difícil vai ser pra subir.

Não importa por onde comece. O que importa é que todos cheguem ao ponto mais alto.

Não importa o tamanho do mastro. O que importa é a bandeira bem fincada.

Quanto menos peso você tiver, mais fácil vai ser pra subir.

Se for meter a cara de verdade, lembre-se que a montanha pode derreter. Esteja preparado pra uma avalanche.

Se a previsão der sinal vermelho pra escalada, melhor não insistir. Acidentes acontecem e pode haver sangue na montanha.

Se a montanha é muito difícil de conquistar, é melhor tirar uma foto quando estiver em cima dela, pro caso dos seus amigos não acreditarem na sua façanha.

Saiba que você raramente será o primeiro a subir em alguma montanha. E que outros subirão depois.

Se o clima não estiver bom nem adianta subir. Se fizer isso, não reclame de tomar um gelo na cara.

Se já tem alguma dificuldade em subir, não se esqueça de comprar suprimento pra aguentar a escalada toda.

A única diferença entre sexo e alpinismo é que, no caso da montanha, quanto mais alta, mais difícil fica. A mulher é o contrário.


O amor é lindo


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Feliz 2014 !

Que o próximo ano seja um ano especial, cheio de conquistas, mas que com cada uma delas venha uma nova percepção do que realmente é ser feliz.

Que você consiga uma casa maior, mas que quase todos os cômodos fiquem vazios por sua família estar unida ao redor de uma única mesa.

Que você compre o carro dos seus sonhos, e descubra que ele pode ficar parado na garagem enquanto você caminha de mãos dadas por um parque.

Que você realize o desejo de comprar uma TV enorme, 3D, com home theater, mas que ela permaneça desligada durante o jantar, para que você possa ouvir como foi maravilhoso o dia da sua família.

Que sua conta bancária esteja satisfatoriamente recheada, mas sobretudo, que você tenha em seu bolso um ou dois reais para comprar algodão doce e saboreá-lo sujando os dedos.

Que você tenha um excelente plano de saúde, mas que se esqueça que ele existe por não precisar usá-lo.

Que você jante em badalados restaurantes para descobrir que a maior chef que existe, cozinha todos os dias dentro da sua casa.

Que sua internet trafegue em altíssima velocidade, mas que sua melhor rede seja aquela pendurada entre duas árvores, onde você possa ouvir os pássaros cantarem.

Que você tenha um smartphone de última geração, mas que não precise usá-lo para dizer às pessoas mais importantes da sua vida o quanto elas são especiais.

Que você tenha um tablet, mas que use mais as pontas dos seus dedos para fazer cafunés do que para mandar e-mails.

Que você possa comprar boas roupas, bolsas e relógios, mas que sua verdadeira marca seja a "inspiração" deixada pelos lugares por onde passará.

E que assim, conquistando tudo o que você sempre quis, você descubra que mais importante do que aquilo que você tem, é o que você faz com tudo o que conquistou.


Sucesso sempre!

(texto de Maurício Louzada)