sábado, 25 de maio de 2013

Puta sacada

QI dos homens cai, à medida que tiram a roupa, 

aponta “estudo”.


O amor é lindo !

Pink Dot SG é um movimento anual, sem fins lucrativos, que começou em 2009, em Singapura. Os participantes do evento se reúnem para formar um ponto cor-de-rosa gigante em uma demonstração de apoio à inclusão, diversidade e à liberdade de amar. Belíssimo, o vídeo-divulgação do PINK-DOT 2013 !




As melhores palavras,

feito as grandes lembranças,

acabam ficando guardadas


no leito que nos habita por dentro...



Puta sacada


terça-feira, 14 de maio de 2013

Para os gastrosexuais


Uma lagarta se apaixonou por um girino e resolveram se casar.

No dia do casamento, a lagarta foi pro seu casulo e demorou demais para sair. Quando saiu, o girino havia se transformado em um sapo muito feio, e a lagarta em uma linda borboleta.

Vendo aquele sapo horroroso, a borboleta disse:
- Não casarei com voce seu feio ! Bateu asas e foi embora.

O sapo olhou a borboleta voando e, com sua língua comprida e certeira, pegou a borboleta e a comeu.

MORAL DA HISTÓRIA: se voce está ficando velho e feio, mas tem uma boa língua, ainda tem a chance de comer alguém !


Morra bem !


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Puta sacada


Mais uma daquelas ideias simples e geniais: a Grey Espanha criou a camapanha Solo Para Niños para a Fundación Anar, para conscientizar sobre o abuso infantil. O briefing era passar uma mensagem para as crianças, mesmo que elas estivessem junto dos abusadores. Eles criaram então um cartaz no qual adultos e crianças enxergavam coisas diferentes através da utilização de uma imagem lenticular – aquela que vai ficando diferente de acordo com o ângulo de visão.

Levando em conta que a média de altura entre adultos no país é de 1,75m e que das crianças de até 10 anos é 1,35, eles criaram um cartaz que possibilitava ângulos de visão distintos. Os adultos enxergavam uma mensagem de conscientização, enquanto as crianças enxergavam uma mensagem oferecendo ajuda, com um número para qual elas poderiam ligar para buscar amparo. A informação chegava até elas de maneira sutil, mesmo se o seu abusador estivesse ao lado.


(via Hypeness)

Essa eu ôvo


O amor é lindo


domingo, 5 de maio de 2013

Boteco Filosófico

"Mas eu desconfio


que a única pessoa livre,

realmente livre, 

é a que não tem 

medo do ridículo."

Luis Fernando Veríssimo

Antes charge do que nunca

Papo-cabeça

Bullying  é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. 
O vídeo abaixo foi feito por 87 animadores e motion artists, cada um produziu 20 segundos de animação para ilustrar com beleza e emoção o poema
"To this day" de Shane Koyczan.

(vi no Update or Die)

Morra bem


quarta-feira, 1 de maio de 2013

O amor é lindo

Os adultos deveriam ler um pra o outro.

Antes de dormir, eu e Juliana não nos isolamos em nossos próprios livros. Não nos separamos em obras diferentes.

Pego um romance que interessa aos dois, ela deita em meu colo e vou lendo até que as páginas se transformem em cílios. Preciso adivinhar o momento em que ela apaga para continuar no dia seguinte. Marco um singelo colchete de lápis e sigo o passeio da paixão durante a semana.

Ela sonha com a minha voz, eu misturo o cheiro de sua pele ao papel. Ambos estão conectados em caso de pesadelo.

É o nosso rivotril, o nosso lexotan. A leitura acalma e organiza as experiências.

Não abdicamos do luxo da narração. A língua renova os dentes e as letras voam pelo quarto.

Depois de um livro lido a dois, todo casal dormirá abraçado o resto da madrugada, não se soltará, será íntimo do pensamento. É terapia de família, é natação dos olhos, é massagem nos ouvidos.

A leitura cuida da alma da voz. É uma transfusão de alma. Não nos defendemos. Não nos armaremos, estaremos disponíveis ao acaso do enredo e da intensidade do inesperado. Formamos a união feroz das nossas fragilidades.

Bonito quando ela pede para repetir, bonito quando alongo a pausa para espiar se ela cochilou, bonito que ela se emociona e perde o sono com alguns autores, bonito que me encabulo ao recitar trechos e a descrição se torna exageradamente embargada. Bonita que é bonita que é bonita a nossa cumplicidade.

A partir dos personagens, surgem observações sobre amigos, assuntos do trabalho, bagunças da memória, lembranças extraviadas. No fim, forramos os volumes com nossos desejos e nos conhecemos mais.

O livro é o nosso bar, nosso balcão, nosso restaurante.

O gesto cria arrebatado discernimento. Percebo o quanto a solidão fortalece o que aprendemos a dois.

Não é possível se conhecer para amar. É o contrário. Só posso me conhecer ao amar. Ela é que me ensina a me amar — não é algo que faria sozinho.

Eu me amo admirando seu amor por mim. Eu vou copiando o amor que ela me dá.

Avançamos trinta páginas por noite. Mas vários capítulos em nossa relação.


(do blog do Fabrício Carpinejar)

Papo-cabeça